segunda-feira, 14 de setembro de 2009


Livro: O Dia do Curinga,Jostein Gaarder ,
Cia. das Letras, 378 páginas.


“Um curinga é um pequeno bobo da corte; uma figura diferente de todas as outras. Não é de paus, nem de espadas. Não é oito, nem nove, nem rei e nem valete. É um caso à parte; uma carta sem relação com as outras. Ele está no mesmo monte das outras cartas, mas aquele não é seu lugar… uma espécie de curinga: alguém que sempre acreditou ver coisas estranhas, que os olhos dos outros não viam.”


Deu pra sentir o cheirinho de filosofia?! Antes de escrever a renomada obra "O mundo de Sofia", Gaarder escreveu um dos livros que constariam facilmente na lista dos melhores que já li, pra mim O Dia do Coringa chega a ser superior a mais famosa obra do autor.
Com um enredo que tem requintes de conto de fadas, O Dia do Coringa é uma ótima pedida para inciantes em filosofia(como eu). É bem escrito e dotado de uma trama fantástica; repleto de enigmas, mistério e fantasia
, tudo isso de forma leve e agradável.
O livro conta a história do garoto norueguês Hans-Thomas, que, com seu pai, parte de sua terra natal para a terra dos filósofos — a Grécia — em busca da mãe que o abandonou oito anos antes para “encontrar a si mesma”. O pai de Hans-Thomas, um filósofo amador que aprecia excessivamente a bebida e coleciona curingas de baralho, aproveita a ocasião para introduzir o filho nos rudimentos dessa ciência. Na viagem, passando por uma pequena vila nos Alpes, o garoto recebe um minúsculo livro e uma providencial lupa que permite que ele leia o conteúdo do livro. A estória contada pelo livro vai se revelar fundamental para o garoto, relacionando-se com sua vida e viagem. O autor constrói a partir daí uma boa aventura que pula entre a viagem de Hans-Thomas e a narrativa do livro que lhe foi dado até a conclusão conjunta das duas, lidando com temas como destino e existência. O livro é dividido em 53 capítulos — um para cada carta do baralho e mais um para o curinga — que rendem uma boa diversão.


"Como todos os curingas-seja nas grandes, seja nas pequenas paciências- precisamos dizer às pessoas que este mundo é uma aventura incrível. Sabemos que não é fácil abrir os olhos das pessoas para que elas vejam o quanto é imenso e imperscrutável este nosso mundo"
"A velha Atenas teve Sócrates; Arendal tinha meu pai e eu, se é que posso dizer isso.E na certa também houve, há e haverá curingas em outros lugares e em outros tempos, mesmo que nós não sejamos tantos assim"

Será você também um Curinga?




Ps1 - Sei que faz tempo que nao escrevo mas livro lido é livro resenhado, tenho dito.
Ps2- Vou tentar ler mais,consequentemente resenhar mais e atualizar mais!
Ps3- Tentarei escrever novos textos embora ache que depois de todo esse tempo vendo batatas para as paredes =X


4 comentários:

  1. aha! acabou de ganhar mais uma freguesa comedora de batatas, e famiinta xD
    pare não :]

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  2. Uma vez me foi dito que ao término de uma obra, mais especificamente um texto, ela adquire autonomia, não pertence mais ao seu autor, portanto, se as batatas são vendidas ou não, já não é mais competência sua, o importante é que elas sejam plantadas e colhidas.

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  3. batata tá barato, a demanda diminui..
    ;)
    ....................................

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  4. batata está barata, a demanda diminui!!
    ;)

    ...............................................

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