terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Celebre as batatas!!

"Vamos celebrar A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...

Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...

Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...

Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...

Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...

Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...

Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...

Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...

Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...

Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...

Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção..."

Letra de um cara ai que acho que vocês não conhecem, então não vou nem citar o nome.

Nota1: A fonte de batatas não secou, estive sem esse recurso de uma vida playboy por uma semana.

Quando Nietzsche chorou

Livro: Quando Nietzsche chorou, Irvin D. Yalom
Ediouro, 1995, 407 páginas.



Filosofia e psicanálise são sem sombra de dúvida, dois temas com muito em comum. A obra de Irvin D. Yalom consegue mesclar esses dois mundos complexos sem cair na fórmula batida da autoajuda, para tristezas do xiitas comedores de batatas que sem ler p*$% nenhuma ficam taxando tudo quanto é livro assim. O livro tem frases marcantes,"Quem não é capaz de obdecer a si, é regido pelos outros"(Nietzche pag 241"). O que me deixou arrependido de nao tê-las anotado desde o ínicio,creio que vou acabar lendo novamente. A filosofia do Nietzche é muito rica, para mim se sobressaindo ao enredo do livro(nada contra, o enredo é bom, jaja faço um resumo). Fiquei muito tentado a conhecer um pouco mais dos postulados dele, foi o primeiro cético que não me irritou por ser tão radical.
Usando como plano de fundo a Viena do final do século XIX, o livro conta-nos sobre uma psicoterapia fictícia que teria envolvido dois personagens históricos que, na realidade, jamais se encontraram: o médico Josef Breuer e o filósofo Friedrich Nietzche.
Breuer é um médico Vienense bem sucedido. Apesar de ser de ascendência judaica, e de praticar alguns preceitos religiosos de forma mecânica, é um ateu convicto que se sente preso a uma vida que sente não ter escolhido. Está casado com uma mulher bonita, e têm filhos, mas sente-se só e numa vida sem sentido. Uma paixão com uma de suas pacientes, Bertha, que sofria de problemas mentais graves, levou a sua mulher a exigir-lhe que a enviasse para outro médico. No entanto, Breuer nunca conseguiu afastar da sua mente Bertha, passando os dias a pensar nela. Até que em Veneza lhe aparece Lou Salomé, uma mulher russa, que lhe pede para tratar de um problema de enxaquecas constantes que um amigo seu sofre, e que está no limiar do suicídio.
Esse amigo de Lou Salomé é um filósofo alemão praticamente desconhecido das pessoas da época, Friedrich Nietzsche. Mais do que ateu, Nietzsche é um dos pais do Nihilismo, defendo que Deus foi algo criado pelo homem, e entretanto morto pelo mesmo homem. Apesar de já ter várias obras publicadas, estas são conhecidas apenas por um punhado de pessoas. Ele mesmo afirma que o seu primeiro discípulo está ainda por nascer, acreditando que um dia os seus pensamentos serão lidos, conhecidos e respeitados, mas que não estará já vivo para assistir. Sentindo-se traído pelo seu corpo que não lhe dá descanso, pelos amigos que não acredita ter e pela mulher que não o ama, vive como um saltimbanco solitário. O seu orgulho é a única coisa que o motiva ainda a viver, tentando passar para o papel todos os seus pensamentos para futuras gerações.
Ao longo de todo o livro, o leitor é levado a tentar perceber a maneira de pensar destas grandes mentes enquanto também eles o fazem entre si. Ao longo das séries de conversas, somos convidados a fazer as perguntas que Breuer e Nietzsche colocam um ao outro, a nós mesmos. Juntos, esses dois homens combatem inimigos, que no fundo são velhos conhecidos de todos nós: o desespero, a solidão interior, a obsessão amorosa e sexual, a morte e o sentido da vida. Estas conversas podem ser encaradas quase como precursoras da Psicologia e Psicanálise, juntando a tudo isto um personagem que aprece na trama diversas vezes como um para aconselhar Breuer, o seu discípulo Sigmund Freud.
É uma leitura indispensável para todos que se interessam por filosofia, psicanálise ou apenas por um ótimo e cativante romance.

Nota1: A fonte das batatas nao secou, estive sem net semana passada.

nota2: Estou repassando A Cabana para o mês de fevereiro, Quando Nietzsche chorou é um livro de base nhilista e A Cabana é deísta. Não posso passar pro outro lado do muro tão rápido. O último livro do mês de Janeiro será a A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón.


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Ensaio sobre a cegueira - José Saramago

Livro: Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago.
Companhia das Letras, 1996, 310 páginas.






Conforme prometido e dentro do prazo, eis aqui a seção deste blog que pouco vai lhe importar. Com pouco mais de sete dias terminei a leitura da obra "Ensaio sobre a cegueira", do renomado autor e vencedor do prêmio Nobel, José Saramago. No dia posterior ao termino da leitura, assisti à adptação cinematográfica assinada pelo diretor brasileiro Fernando Meireles. Falando na película, você leitor que ainda não leu o livro e não assistiu ao filme, por favor, leia o livro antes. Quem viu o filme e não leu a livro, deve ter gostado... Mas talvez fique contrariado(e talvez devesse ler o livro para este dessabor passar) com o que eu vou dizer: Na minha opinião a adptação não alcança nem os calcanhares de uma das obra que levou Saramago ao prêmio máximo da literatura mundial. O filme é bastante óbvio em sua apresentação de um universo sórdido e em sua denúncia da manipulação, da miséria e da precarieadade da sociedade contemporânea. O próprio Saramago durante anos recusou-se a vender o direito do livro, pois segundo o escritor, "o cinema destrói a imaginação". E mesmo ele tendo cedido aos apelos de Meireles e aprovado a adptação, endosso sua opinão inicial. Sou um cinéfilo meiaboca, mas falando em adptação de obras literárias, acredito que o cinema limita e muito o pontecial do texto. A obra é tão complexa e enriquecedora, que chego a ficar desconfortável em comentar.
Ensaio sobre a cegueira consegue ser revoltante, nojento,repulsivo, incrível, chocante, absurdo, brilhante e além de fazer o leitor sentir tudo isso, é capaz ainda de ser reconfortante, afinal, por mais pessimista que a obra possa ser, Saramago deixa escapar uma mensagem de paz no final. O livro conta a história de um motorista que fica repentinamente cego ao parar no semáforo. Esse é só o primeiro caso, de uma longa série de casos de cegueira que acabam sendo identificados como uma epidemia pelo governo. A situação faz com que as pessoas que foram contaminadas sejam isoladas em quarentenas, que percebem-se completamente ignoradas pela sociedade, sem comida ou cuidados médicos, levadas ao limite da essência humana. Misteriosamente, uma única mulher que está na quarentena não é infectada, tornando-se quase como uma mãe.
Em mim ficou marcada a impressão de que ao perder um simples sentido(taxo de simples porque embora a visão seja de suma importância, a falta dela supostamente não deveria influenciar tanto o código de conduta) toda a noção de moral e de decência de uma sociedade é capaz de ser destruída. Esta conclusão vai ao encontro de outros posts do blog em que afirmo que nosso valores são embasados por pilares desconhecidos e ao mero ruir de um deles, podemos nos encontrar diferentes do que achavamos ser.

"Uma coisa que não tem nome, esta coisa é o que nós somos."(Ensaio sobre a Cegueira)



Nota: Já comecei a leitura do segundo livro do mês. "Quando Nietzche chorou", de Irvin D. Yalom. Dentro do prazo de mais ou menos dez dias, posto o o comentáro sobre a obra.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Fritas com Ketchup - Consciência e realidade

Bom dia, boa tarde, boa noite! Achou que tinha acabado as batatas? Ah-rá! A fonte jamais secará! Acredito que muitos perceberam algumas semelhanças entre os últimos dois posts, resolvi fazer mais outro para fechar a "triologia do purê" e acabar logo com esses assuntos desinteressantes. Afinal, próxima semana a nossa querida novela "A Favorita" entra na reta final e também se aproxima o início do esperado, aclamado e renomado BIG BROTHER BRASIL!(Depois de ter cotas para negros, gays, loiras burras e gostosas, agora temos cotas para idosos! Que progama democrático!). Com a proximidade desses dois MEGA eventos televisivos, temos que estar concentrados, com todas as nossas sinapses neurais a serviço desses progamas feitos pela nossa baluarte batatal. A Rede Globo de batatas. \o/
Vamos lá...!
Suponhetamos você foi para aquele show do forro do muído(vaaaaai coleguinhaaa), tomou aquele PORRE de Sapupara(dxiliiicia), chegou treebaaado em casa e fez a MERDA de se deitar, quando você percebeu que iria botar pra fora até o chocolate que comeu na páscoa passada, decidiu levantar-se. Só que ao olhar para o chão, viu um enorme abismo. Ai você se cagou de medo, soltou aquela frase mentirosa: "Nunca mais bebo", mandou a higiene pro inferno, soltou tudo e ainda se divertiu com seu vômito descendo em espiral pelo buraco negro. Depois disso, você capotou. Ai quando acordou, lembrou da suposta alucinação e do medo que sentiu. Olhou para o chão e viu que o piso estava lá. Você ratificou aquela hipótese do chão não existir como impossivel e se levantou. É assim que procedemos em nossa vida diária, endossamos a "realidade"(jaja você vai entender as aspas) de acordo com o que nossos olhos fornecem. Mas se a máxima "È o alcool entrando e a verdade saindo" fosse além daquela sua fica que beija mal? E se realmente o abismo estivesse lá? Ah bebeste tu sr. escritor? Eu levantei porra, pisei no vômito! Que mané abismo!". Calma pônei, o vômito estava lá ou deveria estar lá? O.o "Ah kct, deixa de onda! Eu vi!" Sério comedor de batatas? Aqui é o ponto critíco, você pode continuar e ler as três historinhas que vou contar ou você pode entrar aqui Ó : www.globo.com/bbb e desde já escolher seu favorito. 10 segundos para você decidir(ou então para carregar o site do bbb), 10...9..8...7...6...5...4...3...2...1. Vai ficar? Então tá, leia as três historinhas com atenção, a segunda é bem conhecida, a terceira você já leu nem que tivesse sido para filar.

1)
"Recentemente ouvi a história sobre a seguradora que tentava analisar um problema específico em Saskatchewan: Pilotos de aeronaves pequenas, quando tinham problemas como o motor, tentavam aterrisar na auto-estrada mais próxima e relativamente mais vazia. Depois de aterrizar e reduzir a velocidade, eles raramente deixavam velocidade suficiente para sair da estrada.(Provavelmente estavam felizes só por estarem vivos.) Frequentemente, motoristas batiam os carros contra os aviões e, quando questionados pela polícia, quase sempre diziam que não tinham visto a aeronave. Num momento eles estavam dirigindo; no momento seguinte, haviam se chocado contra alguma coisa. A companhia de seguros descobriu a razão para isso ocorrer: a última coisa que um motorista espera ver numa auto-estrada é um avião, portanto eles nunca os vêem."

2)
25
"Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar.
26 E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.
27 Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.
28 E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
29 E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
30 Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!
31 E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?"
(Biblia, Mt 14; 25-31)

3)
No estado de onda, elétrons e fótons(partículas de luz) não têm localização precisa, existem como "campos de probabilidade". No estado de partícula, esse campo "colapsa", produzinho um objeto sólido, localizado no espaço e no tempo. Não é possível obter a um só tempo a medida precisa da velocidade e a da posição de uma partícula. Quanto mais nos focalizamos em uma propriedade, mais a medição da outra se perde na incerteza. Assim a diferença está na observação ou mensuração. Elétrons que não são medidos ou observados comportam-se como ondas. Submetidos à observação, "colapsam" na forma de partícula e podem ser localizados."(Princípio da incerteza por Werner Heisenberg, adpatado)


Leu? Pensou? E ai? Aquela meleca nojenta que você expeliu estava no chão... Bom, o avião também estava na estrada, deveria ter sido visto não é? Repare que não estamos falando de algo insignificante, estamos falando de TONELADAS. E no entanto, a mente dos motoristas não foi capaz de percebe-las. E Jesus Cristo, era Deus-filho todo poderoso e ponto ou era alguém livre e sábio o suficiente para quebrar paradigmas naturais? E Pedro, o apóstolo? Andou sobre as águas, assim como seu mestre, até quando acreditou ser possível. Quando foi assolado pelo medo, duvidou e comecou a afundar. Afinal a não é nada mais nada menos do que o combustível que nos leva a acreditar no que julgamos imposível? Por fim, o último texto, deixe de lado seu ódio pela química... vá lá! Você não reparou na profundidade deste príncipio? o elétron, componente básico de tudo que compôe o universo não é NADA, é um monte de coisa nenhuma, sem a sua decisão. Você é quem determina o que ele vai ser.
A realidade, existe sem você ou sua consciência molda a realidade? Sr. Escritor, você esta ficando louco! E um louco paradoxal, os dois últimos posts falam da influência da sociedade sobre as pessoas e de repente você muda de opinião? Agora sou eu quem determina tudo? Eu não era produto das batatas e agora eu as crio? fale sério! Calma comedor, lembra do post passado? Somos influenciados por diversos paradigmas que fazem parte do nosso modus operandi. Encare a realidade como um bolo, insconcientemente os ingrientes e a receita entraram na sua vida e todos os dias você vai lá e faz o seu bolinho. A receita vai se aperfeiçoando com a entrada de novos paradigmas(ingredientes). Mesmo sendo você o mestre-cuca, não se tem o controle dos ingredientes e da receita, você faz o bolo no piloto automático! Começou a ficar claro leitor? Não? Que pena que não dar pra desenhar, desenharia para você! O problema é que nem sempre o bolo fica delicioso certo? Só que você o faz por compulsão, mal sabe os ingridientes que usa... O que propus nos últimos dois textos foi a busca pelos ingridientes errados(os paradigmas ruins) e pela receita certa, esta busca seria impulsionada por constantes questionamentos sobre seu modo de pensar e agir. Este é o meu conceito de liberdade, fazer o bolo conforme minha vontade.
A realidade existe sem minha consciência? a consciência influencia a realidade? Consciência=realidade? Olhe ao seu redor, julgue, pese suas batatas e tente responder estas questões, se possivel comente. Não seja trivial, não seja óbvio.




Faça uma dieta das batatas...!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Fritas com Ketchup - Ainda sobre a liberdade

Desde nossos antepassados, a posição e o status de uma organização de pessoas com cosanguinidade, a quem vulgarmente chamamos de famílias, tem sido posta em uma posição superior a até mesmo nossas próprias vontades visando uma falsa imagem sobre um grupo de pessoas abastadas, a quem vulgarmente chamamos de sociedade, mas que deveria mesmo ser chamada de vara ou persigal(vide dicionário, hoje estou metido a nerd! Essa é uma das minhas batatas preferidas, preciosismo vocabular! Vá se acostumando a essa mania batatal que tenho).
Você ai homo sapiens sapiens, na frente do seu pc de última geração, com seu ipod touch carregando ao lado, o ser pensante, moderno, atualizado e... comedor de batatas! Batatas que muitas vezes você nem sabe ou aceita. Não preciso nem citar o clichê, que você se preocupa com coisas absurdas, como uma simples marca de roupa para se mostrar elegante, enquanto pessoas pobres não têm nem mesmo o que comer e se preocupam, não com inutilidades vãs, mas com necessidades básicas que os façam ainda viver, nem que seja na miséria a qual são submetidos. Você leitor, já ta cansado desse papo de consciência social(mesmo com o o mundo se fo*%$*$ com a pobreza, com guerras e etc). Não é só ai que você não é livre! As batatas, elas estão em todos os lugares, é um festival delas! Sabe aquela roupa que você acha a sua cara? Que você só usa para se expor como um pavão no cio para aquele(a) pretendente? E se você nao tiver escolhido-a? E se você não comprou-a por prazer e sim por compulsão? "Ah vai comer batata Sr. escritor, eu fui lá na loja, provei, paguei e você vêm com esse papo?" Bom, se você não quiser pensar entra aqui ó : http://ofuxico.terra.com.br/. Tem umas pautas ótimas, recomendo!(Tou falando sério, leio todo dia!). Maaaas se você tá empanturrado das leguminosas, vamos viajar no purê(Isso Thamiris, agora virou um purê) de batatas, porque maionese engorda.
Liberdade, liberdade, liberdade... o que é?

"Liberdade, essa palavra
que o ser humano alimenta
que não há quem explique
e ninguém que não entenda..."
(Romanceiro da inconfidência, Cecília Meireles)

Salve Salve Cecília Meireles!(Não conhece? mas essa aqui você conhece neh? http://fspike.files.wordpress.com/2008/03/729693-2373-in.jpg rs) Dá licença Ceci, que apesar de sua definição, vou tentar explicar o que é essa danada!
Liberdade é quebrar Paradigmas! (do grego Parádeigma) literalmente modelo, é a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, uma matriz. Cuma?
Vou explicar com exemplo que eu seeei que você vai entender! O autor da grande e aclamada novela "A Favorita" da nossa vendedora mor de batatas quebrou um paradigma! Sério? Além da viadagem do Orlandinho ele quebrou mais alguma coisa? O.o Seguiinte, no começo da novela, todo mundo achava que a vilã era Claudia Raia, porque era a metida a rica, era gananciosa e etc. Supostamente a mocinha era a Sra Esposa do Sr. Ciro Gomes(nao sabe quem é? Já dei o link do fuxico), porque Flora era a com carinha de anjo, frágil, coitadinha... Só que de repente pow! Era tuuudo o contrário =OOO. O que era pra ser não foi, quebrou-se o paradigma! Ah-rá! Melhorou? Não? Rs http://clickjogos.uol.com.br/ vai la, tem joguinhos ótimos!
Continuando... Um paradigma é como uma teoria, mas um pouco diferente. Uma teoria, como a de Darwin sobre a evolução, é uma idèia que procura explicar o funcionamento de alguma coisa. Ela deve ser testada, provada ou negada, apoiada ou contestada por meio de experimentação e reflexão. Um paradigma, por outro lado, é um conjunto de premissas implícitas que não se pretende testar; na verdade, são essencialmente inconscientes. São parte do nosso modus operandi(não sabe o que é? Poxa você ainda nao desistiu? Já te dei tantos links acima coleguinha)como indíviduo.
Um paradigma jamais é questionado porque ninguém pensa sobre ele. É como se estivéssemos o tempo todo usando as conhecidas(e bem grandes e chamativas, estilo virgens de tambaú!) lentes cor-de-rosa: Vemos tudo através dessas lentes. Todas as nossas percepções passam por essa referência e dentro desse sistema está tudo o que consideramos verdadeiro. Ai quando esbarramos numa parede e quebramos as lentes cor-de-rosa(Aquela gaiada que mudou sua vida ou aquela decepção com familia, curso, amigos e por ai vai), subitamente o mundo parece diferente. Você pode até realmente acreditar na importância da família, da amizade, da atividade física, do seu playstation, da bunda da mulher melancia, whatever. No entanto, dezenas, talvez centenas de convicções inconscientes e não questionadas dirigem sua vida. Convicções sobre o que deve e o que não deve ser feito, o que é feio e o que é bonito ou até mesmo sobre seu valor e competência. Essas convicções foram sedimentadas desde a infância e continuam a determinar sua relação com o mundo. Prestou atenção no que leu comedor de batatas? Desde a sua infância! O problema é que naquela época você não tinha opinião, agora você tem! E talvez aquela mudança que você taaanto persegue esteja ligada a esse paradigma que você ainda não quebrou.
Sim mas... "Sr. Escritor, o que tem haver aquela roupa xeta, fashion, linda ou como você queira chamar com esse tal de paradigma?" Putaa merda!(Desculpe, mas eu tinha que me irritar!) Você chegou até aqui e está me perguntando isso? Vide links acima.... rs)
Tá, tá, tá... Como eu sou comedor de batatas como todos, vou dar uma dica! Pense sobre ela(a roupa) e sobre o que te levou a compra-la! Ela te deixa mais magro? Mais pera aí, você é mesmo gordo? Ser gordo é ruim? Claro... Você acordou um belo dia e disse: Ser GORDO é péssimo! Ou alguém chegou em ti e disse: "E essa barriguinha?" . E a cor, é a que você gosta? E por que não outra cor? Pense comedor... pense! Cada um sabe o peso das batatas que carrega.

E quanto ao purê? Ah esse ai Eu gosto gratinado, com um pouco de queijo ralado!

Gustavo Moura/Dannyel Delgado

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Fritas com Ketchup - Ouro ou batata?

“Ela é uma garota de ouro”. Quantas vezes você rapaz, já escutou essa frase? Advinda de mãe, familiares e amigas com pretensão de promover outras. E quantas garotas perseguem essa alcunha de valorosa, muitas vezes reprimindo suas vontades, limitando sua personalidade? Quem realmente determina esses valores? Quem sancionou o “manual da moral e dos bons costumes” como lei em sua vida? Essa é realmente a sua escolha?
Hmmmmmmmmmmmmmm.........! Ta sentindo o cheiro leitor? Não está?! Cheire bem! Não esta sentindo cheiro de batata no ar?
Antes de continuar lendo o texto, gostaria de pedir-lhe que por alguns minutos coloque "suas batatas no saco". Em termos mais diretos, deixe sua hipocrisia de lado e reflita um pouco. Ai depois você pega suas batatas de novo, não precisa abandoná-las. Você nao vive sem elas não é mesmo?
Revoluções feministas a parte, são as mulheres realmente livres? o preconceito realmente acabou? Quantas mulheres você conhece que pagam uma de independentes e são escravas de valores que elas nem sabem se realmente concordam? Você mulher que leu isto e se doeu, antes de discordar, pare e pense. Você é realmente livre? Cuidado ao analisar se realmente o é, afinal o pior cativo é aquele que acha que possui a liberdade.
A socidade nao pode ditar-lhe o que é valoroso e o que é condenável. Esta imagem de que a garota de ouro é aquela de familia, caseira, disposta a fingir que é meiga, fragil e casta, que joga conforme as regras dos hipócritas controladores, que vendem verdades arrontando mentiras, não é só errada, é danosa, chega a ser imoral.
O conjunto de valores que rege sua vida deve ser adquirido de forma individual, compatível com o que te faz feliz. Não importa quais serão as regras que regularão sua conduta. Você pode cultuar numa boa a virgindidade, o amor à familia ou até mesmo o sexo selvagem constante. Desde que você seja livre, que não se condene a essa vida preto e branco que grande parte da nossa sociedade prega...
Arrisque! Viva, caia, levante, erre! Procure se descobrir a cada segundo, reforce e crie príncipios de acordo com cada experiência e com a forma que você vê o mundo. Não busque pelo óbvio, não seja trivial. Seja único, especial, seja você.
E você mulher, não busque homens que te tratam como pratos num cardápio ou como produtos no catálogo.(A não ser que você queira um comprador de batatas, escravo do que a mamãe manda ele fazer). Para homens inteligentes basta o simples, encontrar alguém que consiga se conversar por duas horas e que o faça sentir entusiasmado para conversar mais duas, alguém com uma visão realmente inteligente e única da vida.

O resto? Ahh, o resto é batata! Que por sinal, com molho rosé fica uma delicia.

Nota: O blog vai ganhar um colaborador, Gustavo vai estrear daqui a dois dias. A banquinha de batatas ta crescendo