Edihouro, 327 páginas.
"Philip pareceu não entender a ironia de Pam e respondeu com calma e sinceridade. - Foi muito mais. Schopenhauer me fez ver que estamos condenados a girar sempre na roda da vontade: desejamos uma coisa, conseguimos, desfrutamos um instante de satisfação que logo passa a tédio e seguimos para o próximo "eu quero". O desejo não acaba, seria preciso pular da roda da vontade. Foi o que fez Schopenhauer e o que eu fiz."
Segue resenha retirada da internet(pois estou sem tempo de fazê-la)
"Viver é sofrer." É o modo como Arthur Schopenhauer filósofo do século XIX conhecido por suas idéias pessimistas em relação ao sentido da vida, encontrou para dizer que os relacionamentos e os desejos só levam à dor e ao tédio. A salvação para o sofrimento humano, causado pela existência, é renunciar ao mundo, tornando-se assim verdadeiramente livre.
Para a personagem Julius Hertzfeld, psiquiatra renomado e ferrenho defensor da terapia em grupo, a salvação só pode ser atingida quando se constrói relacionamentos sólidos, baseados no amor e na compreensão das diferenças e dos limites de cada um. A notícia de que tem um câncer incurável não é o bastante para lhe tirar a vontade de ajudar as pessoas a encontrarem esse caminho.
Ao fazer uma avaliação de sua longa carreira como psicoterapeuta, Julius decide procurar seu maior fracasso - um antigo paciente chamado Philip Slate, viciado em sexo e que diz que curou-se seguindo as doutrinas de Schopenhauer - e o convida a participar do seu grupo de terapia. A presença de Pam uma ex-conquista de Philip, que o odeia pela frieza com que foi descartada no passado, obriga-o a encarar seu atos e desencadeia conflitos entre os pacientes e acirradas discussões filosóficas com Julius.
“A Cura de Schopenhauer” é o relato comovente de personagens demasiadamente humanos, que no processo da terapia em grupo desnudam suas mentes e seus corações, tornando-se mais reais do que a própria realidade.